segunda-feira

rangido

Uma fome, uma ânsia voraz que destroi mandíbulas inclinadas ao beijo. Enquantos os dentes rangem e procuram perfurar. Amor, alma sedenta, arrastando sem caminho.
Tão moça e já magoada, desventurada. Mas quase um mistério pra quem tenta ler.
Num passado de um peito torturado, o coração que continua clamando e a fome ávida apenas aumenta.
Suas palavras se perderam enquanto ela o perfurava com um olhar feroz tão frio como um inverno.

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